As expectativas e a sua gestão, também ela bilateral
Expectativas da parte do médico:
O médico tem de conseguir gerir as suas expectativas num contexto clínico e científico de que as suas técnicas e conhecimentos ao dispor serão suficientes em todos os Casos Clínicos para poder tratar o paciente. Mas nem sempre assim acontece e também é desta forma que o profissional se vê obrigado a:
– Procurar novos materiais bem estudados e com provas dadas
– Ponderar o envio do paciente a um colega que esteja melhor preparado e qualificado a levar a cabo o tratamento
– Perceber que está na altura de melhorar o seu Curriculum e procurar conhecimento, ir estudar e treinar com médicos, cirurgiões mais experientes.
– A não querer ir estudar mais, deve perceber os seus limites e não os ultrapassar correndo sério risco de não conseguir cumprir o plano de tratamento com o rigor e qualidade que o deve fazer, podendo resultar daí elevado dano para o paciente.
Expectativas da parte do paciente:
– Deve perceber que o impossível é inimigo do equilíbrio e do bom senso e deverá refletir e medir muito bem acerca da sua expectativa do tratamento para não ficar desiludido.
– Exigir ao Clínico uma explicação precisa, completa e bastante esclarecedora e confrontar as expectativas que tem em relação ao tratamento e aos possíveis resultados finais.
– Perceber todas as complicações possíveis durante o tratamento.
Manter uma boa relação
Como todas as relações, sejam elas profissionais, médicas, pessoais, dependem de um equilíbrio e de uma dinâmica muito especifica e que requer uma manutenção e esforço de ambas as partes.
Com educação, bom senso e seriedade, a ciência poderá estar ao dispor quer do médico, quer do paciente, neste processo fantástico de devolver e melhorar a saúde, a função e a estética ao corpo humano
A seriedade de todo o processo é baseada na ciência da relação entre médico e o paciente.
Termino a agradecer a vosso tempo e atenção com este meu texto.
Até breve e não se esqueçam de serem felizes. Apesar de tudo, sorrir não dói.
Se for o caso, se o facto de sorrir lhe provoca dor, náusea, ou desequilíbrio, consulte o seu médico dentista.
Até uma próxima oportunidade!